· O movimento espírita e a utilização dos meios de comunicação - Marcílio F. da Costa Pereira · Meu Amigo Eurípedes Barsanulfo - Download Gratuito - Grupo Marcos · Ser Espírita - Equipe da Revista (republicação) · Os cuidados Espirituais para com todos nós! - Igor Leopoldo · Prudência na Atualidade – FEB (republicação) · Espumas Flutuantes\Castro Alves - Download Gratuito – USP · Download gratuito de livros espíritas |
Foto de propriedade da ADE-Japão | |
O movimento espírita e a utilização dos meios de comunicação.
Como espírita e brasileiro é com grande alegria que vejo a forma que a FEB (Federação Espírita Brasileira) atua, juntamente de outros tantos valorosos colaboradores na divulgação da Doutrina Espírita. E não somente através da TV (FEB-TV), como também na excelente utilização da internet através de construção de belíssimo e útil site.
Ainda me lembro bem no iniciar de 2011, quando desejoso de criar um simples blog onde pudéssemos disponibilizar livros espíritas em formatos PDF e Word, gratuitamente. Para disponibilizá-los, uma vez que são de propriedade legal da FEB, liguei para a Federação para pedir a devida autorização. Confesso que fiz esta ligação muito constrangido, sem jeito. Afinal, segundo o que me parecia muito certamente enfrentaria dificuldades em obter aprovação a este projeto.
Mas, mais sem jeito fiquei ainda, quando iniciada a ligação que a princípio começou no setor da imprensa da FEB, depois passaram esta ligação para outros departamentos da Federação e por onde esta ligação passava após breves explicações que solicitavam a mim, expunham que era um bom projeto. Eu que havia ligado para pedir uma autorização que segundo o que previa antes deste contato, seria difícil. No momento da conversa, tão nervosamente esperada por mim, apenas escutava parabenizações? Juro que ao falar com a última pessoa da FEB tive de expor a verdade. Não me contive! Disse estar achando tudo muito esquisito, inusitado, pois havia ligado para a FEB no intuito de pedir uma autorização que julgava difícil de obter. E desde o início apenas ouvia que era um bom projeto que até me estimulavam a fazê-lo e alguns até me agradeciam. Foi quando o senhor que me atendia, ao qual confessei o meu espanto explicou: - A FEB vê os livros, unicamente, como importantes mecanismos de divulgação da Doutrina Espírita. Em momento algum meio de obtenção de qualquer lucro. Inclusive, pois não raramente investimos para que os livros possam chegar ao público leitor ao menor preço possível. O projeto de distribuição de obras espíritas via internet não apenas contribui na divulgação, como igualmente auxilia a minimizar em alguma coisa a produção e gastos desnecessários.
Infelizmente, incluindo até mesmo o estado federativo do Brasil onde o IDH-M é muito bom, como é o caso do Estado de Santa Catarina. Estado este que tem, inclusive, o nível de desemprego até melhor que o japonês. Encontramos diretorias de casas espíritas indo na contramão dos princípios da FEB, defendendo as vendas de livros espíritas como meio de custear a vinda de palestrantes. Isto é realmente necessário e justo? Não! Certamente se houvesse uma campanha simples, o valor necessário para este fim seria largamente obtido com facilidade. Sem que os preciosos meios de divulgação da Doutrina Espírita - os livros - tivessem que se tornarem mecanismos de obtenção de dinheiro para trazer á algumas cidades catarinenses expositores de renome nacional e internacional. Como são os casos de Divaldo Franco, Haroldo Dutra e tantos outros.
Pelo fato do Estado de Santa Catarina ter um padrão de vida invejável, apesar de não ser perfeito. Muito tem e vai evoluir. Muitos dirão que exatamente por esta condição social boa os preços dos livros podem ser elevados no intuito de custear a ação acima exposta. O que não é verdade! Afinal, se na média há muitos com uma qualidade de vida boa, há outros em menor proporção, que não tem a mesma facilidade de adquirir um livro espírita.
|
Partindo desta análise, passa a ser uma ação equivocada qualquer centavo a mais que se soma aos preços que muito a FEB trabalhou para diminuir ao máximo, que não seja o custo adicional necessário para o transporte e outras necessidades.
Mas não vamos aqui ficar apenas neste assunto.
Os meios de divulgação atualmente são enormes, proporcionando que a ação das casas espíritas sejam maiores do que apenas a sua cidade, sua região. Os limites territoriais não existem mais! Como é lastimável observarmos que por enquanto, quantos ainda não utilizam estas ferramentas tecnológicas de divulgação. Felizmente, isto não é regra geral. Pois não pactuando com muitos centros espíritas novos, geralmente com menos de 60 anos de existência, encontramos Centros Espíritas que mesmo em alguns casos, sem o ideal conhecimento tecnológico na construção de páginas de internet, faz questão de manterem-se abertos ao público através de uma única página, mas cheia de amor, convidando a todos que desejarem entrar e se comunicarem com os seus integrantes. Como é o caso do belo e valoroso Centro Espírita Caridade de Jesus. Atualmente com o nome modificado para Sociedade Espírita Caridade de Jesus. Primeiro Centro Espírita de Santa Catarina – 1895. Outros belos exemplos de divulgação da Doutrina Espírita agora proveniente do Estado do Ceará é o que vem ocorrendo através do Grupo Marcos. Sendo este grupo apoiado por casa espírita e que por sua vez apoia os trabalhos de diversas outros centros. Sendo que o Grupo Marcos tem duas plataformas de divulgação: grupomarcos.com.br e grupomarcos.blogspot.com.br. Com seu belíssimo trabalho de divulgação da Doutrina Espírita, seja através de livros deste grupo e outros, gratuitamente distribuídos. Bem como através de seus instrutivos Podsims semanais, mensagens, e a partir do mês de Agosto os seus cursos virtuais. O trabalho desenvolvido pela ADEP (Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal), que entre outras ações fornecidas há o Curso Básico de Espiritismo. Curso este que já indiquei há muitas pessoas. E para encerrar, pois muitos outros bons exemplos existem. O trabalho magnífico dos irmãos W e R,
http://www.autoresespiritasclassicos.com/
Não apenas convidamos, mas igualmente nos disponibilizamos e sem nenhum custo, a todos os Centros Espíritas / Sociedades Espíritas a colaborar na construção de seus canais de divulgação (blog) com os conteúdos neles a serem definidos exclusivamente pela casa espírita. Bem como, além de estarmos sempre dispostos a sanar dúvidas, mostrar com grande facilidade a manter e postar novas matérias. Não sendo necessária a nossa presença por mais de um ou dois meses iniciais, após a construção do blog, que pode a qualquer momento ser transformado em site (se desejarem). Esteja esta casa espírita dentro ou fora do Brasil.
(Nosso meio de contato é o mesmo pelo qual
A todos o abraço fraternal, Marcílio F. da Costa Pereira |
| ||
|
A vida de um verdadeiro espírita não é diferente da de qualquer outro cidadão terrestre, não tendo nós o direito de falar qualquer coisa ao contrário. Não devemos deixar de ser alegres e entusiastas. Não aqui referindo a sermos daqueles das gargalhadas altas e feições de risos constantes e claramente forçados, que é própria das pessoas que assim agindo acabam se tornando o centro das atenções daqueles que estão ao seu redor. Afinal, tudo isto pode demonstrar qualquer coisa, menos felicidade verdadeira. Acordamos sabendo que estamos retornando ao corpo físico para darmos cumprimento, prosseguimento as nossas atividades cotidianas, mas, acima de tudo, para darmos continuidade ao processo evolutivo nosso como espíritos imortais. Conscientes de que o nosso corpo e tudo que nos rodeia, materialmente falando, está a nossa disposição como ferramentas para o nosso progresso. E findo a jornada, entregaremos a terra o que é da terra, retornando a nossa verdadeira pátria com a somatória de nossos acertos e débitos novos contraídos. Mas isto não nos faz diferentes, apenas nos faz conscientes de nossas responsabilidades. E se verdadeiramente praticamos em nossas vidas os ensinamentos da Doutrina Espírita somos, pelo mundo, reconhecidos como bons cidadãos. Certamente nem todas as nossas atitudes serão analisadas por nossos amigos de jornada terrestre como normais. Afinal, se como homens não nos disponibilizamos a efetuar o que a sociedade mundial acredita ser o habitual nos procedimentos do sexo masculino. Seja no tratamento, verdadeiro, com o sexo oposto. Em não se permitindo liberdades que em verdade nada mais é do que libertinagem. Perante os seus compromissos com a sociedade, representada pelo governo transitório, mas respeitável. Não se permitindo efetuar artimanhas para pagar menos impostos. É claro que em lendo estas poucas linhas acabadas de serem escritas, muitos, ao menos mentalmente já estarão a quem assim procede chamando-o de bobo ou idiota. Mas isto não importa, pois a não ser em círculos reservados, estes comentários acontecem somente se estiverem seguros de que não há mais pessoas capazes de ouvi-los. Muito menos a justiça de seu país. Pois sabem que a nossa hipócrita sociedade mundial apesar de intimamente aplaudirem ações tidas como normais, perante um público maior não é capaz de dizer o que pensa, mas, sim, o que convém. Mesmo que o que diga seja muito distante de sua prática. Se mulher, além do acima exposto para o sexo masculino tem também a noção de que Deus a si conferiu uma responsabilidade ainda maior, que é ser o sustentáculo da família que formar. Este não é um pensamento espartano, onde a mulher era um bibelô. Longe disto! Estamos no Séc. XXI, onde ao menos em boa parte significativa da Terra o reconhecimento da total igualdade dos sexos está presente. E tendência natural é o reconhecimento desta verdade, em todos os cantos do planeta. Igualmente não compartilhamos com a ideia um pouco mais próxima de nossos dias atuais, de que os insucessos ocorridos dentro de uma família são de responsabilidade exclusiva da esposa, da mãe. Também não somos cúmplices do pensamento equivocado de que ao homem são dados vários direitos, sem os deveres de compartilhar e lutar ao lado da companheira, para o sucesso familiar. Mas reconhecemos que ao sexo feminino além das igualdades em direitos e em deveres com o homem, tem uma função maior na sociedade e em família, que lhe é mais própria. Como dissemos a de ser o sustentáculo maior, apesar de nem sempre visível, da família. E, portanto, acaba tendo perante a sociedade uma função que apesar para muitos não reconhecida, mas a de ser a responsável maior pelas mudanças comportamentais que humanidade necessita sofrer. Somente estas mudanças ocorrerão se através da ação dos casais, mas especialmente da mãe, homens e mulheres tiverem dês de cedo uma educação diferenciada da habitual, infelizmente, ainda no planeta. Esta responsabilidade é comum aos casais, mas, na ausência do auxílio de um dos sexos formadores. Mais facilmente a educação, a formação correta ocorrerá se não for a mulher que falte aos seus compromissos. Geralmente quando é o companheiro que falta aos seus compromissos paternais e conjugais, a mulher sabe sozinha dar conta do recado. O que não é tão comum ocorrer quando é a companheira que não consegue ou não sabe bem cumprir os seus deveres familiares. Geralmente, há exceções, o homem não consegue suprir a ausência da esposa, da mãe. O verdadeiro espírita, independente do sexo, vê aos seus amigos, conhecidos, familiares, subordinados e superiores, acima de tudo, como irmãos provisoriamente em jornada terrestre, assim como ele próprio. Não se permitindo causar danos de qualquer ordem para qualquer pessoa. Mesmo que a oportunidade apareça e seja tentadora. Em fim, o verdadeiro espírita não alardeia ser diferente. Somente, em pautando a sua vida com dignidade, sem alarde, se iguala a tantos outros doutras religiões ou que não pertençam a nenhuma, mas que procuram agir de forma honesta primeiramente para com as suas consciências, depois para com todos que estão ao seu redor. Com a única diferença que se agimos de forma correta não estamos mais do que fazendo o nosso simples dever. "A quem mais é dado mais será pedido".
Equipe da Revista Espírita - Dr. Bezerra de Menezes. | ||||||||||||||||||||||||||||||||
|
| I
Quando eu voltar a ser doce criança, Enchendo a casa de alvoroço e risos, Colhendo rosas, cravos e narcisos, A palmilhar na Terra o bom carreiro, Hei de encontrar o Amor e a Esperança, Entrelaçando irmãos no mundo inteiro.
II
Quando eu voltar ao orbe velho e amigo, Negro abismo dos erros e das dores, Palco de Lutas mil e mil temores, Onde tanto sofri... mas amei tanto... Hei de trazer, por Deus, junto comigo, O bálsamo que enxuga todo o pranto, Quando eu voltar ao orbe velho e amigo.
III
Quando eu voltar a ter matéria nova, Moldável cera em santas mãos plasmada, Eu cresci já palmilhando a estrada Da Verdade e do Amor do Cristianismo. Hei de então, jovem, são, nesta áurea prova, Triunfante demonstrar que o Espiritismo É a doutrina do Cristo que se renova.
IV
Quando eu voltar à terra tenebrosa Em cujas trevas, audaz, firme mergulho, Hei de ensinar que é ignorância e orgulho Egoísmo, ódio, ciúme e crueldade. Mostrarei que tem prova dolorosa Quem abusa da Lei da Liberdade, Quando eu voltar à Terra tenebrosa.
V
Quando eu voltar à escola de aflição, Trarei no olhar a luz do Evangelho E um novo mundo surgirá do velho, Por que vivi nas asas da verdade. Numa das mãos trago o Esperanto – a União, Na outra o Espiritismo e a Caridade E o Evangelho a cantar no coração.
(Castro Alves e o Espiritismo, Altamirando Carneiro, São Paulo: FEESP, 1993. Cap. 16). |
Caso não queira mais receber nossos informativos semanais, envie-nos comunicado para descadastramento.
|